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quinta-feira, 5 de março de 2015

Químico do SAAE explica odor e coloração amarelada da água e orienta limpeza das caixas de água

Há algumas semanas, os moradores de Quixeramobim tem percebido a coloração da água um pouco amarelada e com um cheiro desagradável. Em email recebido nesta quarta-feira, 04, um leitor do Blog Quixeramobim Agora solicitou um posicionamento do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Quixeramobim (SAAE).

“Sabemos que está havendo racionamento devido a falta de água e devido ao baixo volume no Fogareiro e isso explica a sua coloração. Mas e quanto ao seu mal cheiro?”, questionou o internauta.

A equipe foi até a Estação de Tratamento de Água do município (ETA) e em conversa com a reportagem o químico responsável pelo local, Eudásio Alves, explicou como funciona o processo de tratamento e os motivos da problemática.

“Por conta da escassez hídrica, nós estamos com baixo volume na Barragem e isso tem dificultado muito o nosso tratamento [...] O que mais nos atrapalha hoje no tratamento é justamente o crescimento de algas na Barragem de Quixeramobim. A Cogerh (Companhia de Gestão do Recursos Hídricos) faz o monitoramento dos mananciais e nós temos acompanhado os laudos do nosso manancial. Hoje a Barragem encontra-se no nível máximo de contaminação por algas. Então esse crescimento acentuado de algas faz com que gere odor. Após passar pelo tratamento a ETA não está conseguindo remover totalmente essa matéria orgânica e o pouco que passa para a distribuição acaba se decompondo nas residências do usuário apresentando esse odor. Mas quero deixar claro que o odor e o sabor da água são um padrão apenas estético, não tem nenhuma interferência na qualidade da água em relação à contaminantes”, assegurou.

Eudásio ressaltou que a água distribuída em Quixeramobim através do SAAE está atendendo ao padrão, de acordo com a legislação do Ministério da Saúde, exceto cor e odor: “A turgidez em alguns momentos acaba sendo entregue um pouco elevada, às vezes por conta de algumas manobras realizadas pelo serviço de manutenção na rede de manutenção. Às vezes ocorre um vazamento, aí eles isolam determinado bairro e ao retornar essa água acaba vindo com bastante velocidade e removendo impurezas da tubulação fazendo com que acrescente a cor e a turgidez”, explicou.

O químico lembrou que o SAAE só se responsabiliza pela água até a torneira do hidrômetro e que o odor pode está sendo gerado pelo acúmulo de resíduos nas caixas de água dos usuários.

“Até o hidrômetro a água é entregue obedecendo os padrões de qualidade. O usuário pode fazer um teste, uma vistoria no seu hidrômetro e perceber que essa água não chega com mau cheiro no hidrômetro, apenas esse odor está presente na água reservada, ou seja, na água que ele coloca no reservatório que pode ser muitas vezes por conta também de concentração de matéria orgânica presente já na caixa de água do usuário. Nós recomendamos que seja realizada uma lavagem desses reservatórios a cada três meses, para remover possíveis contaminantes e resíduos de matéria orgânica que possivelmente possam estar presentes em seu reservatório utilizando água sanitária para que esse odor que está sendo gerado no reservatório seja removido”.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

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