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segunda-feira, 30 de março de 2015

Para PMDB, gafes de Levy são preço que Dilma paga por não ter articulador

Alvo fácil. Peemedebistas colecionam episódios “desastrados” de Joaquim Levy (Fazenda) para esticar a corda com o governo nas tratativas do ajuste fiscal. A análise de líderes da sigla é a de que Dilma Rousseff paga o preço por não ter um articulador confiável e joga holofotes em excesso sobre o ministro, sem preparo para liderar negociações políticas. “Ele vai se desgastando a cada dia. A fala sobre Dilma não põe sua permanência em risco, mas faz barulho”, afirma um cacique do PMDB.

“Ou surpreende ou vai perder”, diz um senador da Comissão de Assuntos Econômicos, onde Levy falará na terça-feira.

Ao trabalho. Aloizio Mercadante (Casa Civil) reuniu ministros na última sexta-feira para, na palavra de um deles, colocar o governo para governar. A avaliação no Planalto é a de que é necessário impor logo uma agenda, para se tornar menos refém das crises, como agora.

Nem aí. A bancada do PMDB na Câmara não recebeu sinais durante o fim de semana sobre a situação de Henrique Eduardo Alves, convidado para o Turismo.

Bandeira branca. Ministros do núcleo político de Dilma esperam que a nomeação de Edinho Silva para Secom traga também uma trégua do PT em relação às estratégias de comunicação do Planalto.

Sempre assim. Aliados refutam a tese peemedebista de que Dilma deixou a sanção do projeto que inibe fusão de partidos para o último dia para favorecer o PL. A praxe da presidente é assinar os textos apenas no fim do prazo.

Dali não passa. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que colocará a PEC da Bengala em votação até o fim de abril.

Recordar… Tucanos passaram a enfatizar a tese de que atos de governos passados podem ensejar um pedido de impeachment. Usam como argumento requerimento de José Genoino (PT-SP) para a saída de FHC durante o seu segundo mandato.

Cronômetro. Integrantes da CPI da Petrobras pressionam a comissão para que as reuniões de votação de requerimentos deixem de acontecer em horário próximo ao de sessões no plenário. Querem impedir que petistas estiquem a reunião para impedir a aprovação de convocações.

Melhor não. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que propôs a criação da CPI do SwissLeaks, preferiu não assinar o pedido da CPI do BNDES. (Da Coluna Painel)

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