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sexta-feira, 27 de março de 2015

Corrupção que ninguém via

A ex-presidente da Petrobras, Graça Foster, voltou a negar que soubesse de irregularidades na empresa, disse que a corrupção acontecia fora da Petrobras e que não era sistêmica. Foster admitiu erros, mas negou que os R$ 88 bilhões em perdas apontados por balanço da empresa tenham sido desviados. Chegou até a admitir, finalmente, que a compra da refinaria de Pasadena não foi um bom negócio. Mas não convenceu os deputados de que só soube das propinas cobradas por diretores da empresa após a deflagração da Operação Lava Jato.

O deputado Bruno Araújo (PE), disse que os trabalhadores brasileiros estão pagando os prejuízos pelas propinas da Petrobras. O tucano afirmou que a história vai ter a imagem de Foster marcada como aquela que entregou o comando da empresa com os maiores prejuízos de todos os tempos. “Com certeza vai aparecer mais a sua foto do que a do ex-presidente Sergio Gabrielli, que, seguramente, tem muito mais responsabilidade sobre tudo o que aconteceu”, disse, ao destacar que sob a gestão da ex-presidente a estatal amargou queda na produtividade, endividamento e perda de lucro.

Foi também após a intervenção do deputado do PSDB que a ex-presidente da Petrobras disse que as perdas de R$ 88 bilhões apontadas em balanço da estatal teriam sido justas e causadas “por uma série de influências”, negando a corrupção.

Os deputados Delegado Waldir (GO) e Bruno Covas (GO) também questionaram Foster. Para Waldir, foram muitos os erros durante a gestão dela.  Entre as revelações da ex-presidente, ela disse sentir “muita vergonha”  por tudo que soube que acontecia na Petrobras e afirmou que Pedro Barusco sempre foi um admirável engenheiro naval. “Quando o vejo falando de propinas na empresa imagino que isso seja em outro planeta”, disse.

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